sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quando me canso

Num lapso de sobriedade
Não te resisto mais
Em plena consciência
Sigo o
inevitável
E não me assusta
querer-te.
Hoje
Tão só nesses instantes vacilo
Em querer obrigar o corpo
A sentir diversamente
A mal dizer a bem-dita rotina do amor
Escravo de um mero corpo é meu gênio
Fraca e indefesa me faço
E sou propriamente, por vezes...
Toda a fisiologia de um pobre
cérebro sem coração
Entregue.
Essa, tua falha magnânimo órgão
Talvez, esse o motivo de tua
derrota
Oh órgão supremo!
Sabes!
Em tua natureza articulada.
Tens a supremacia do intelecto pois.
Porém, nada sabe de amor.

Brennda Dias

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